22º Congresso discutiu impactos da pandemia na saúde

Aumento da procura por proteção amplia oportunidades para corretores

O 22º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, realizado em parceria pela Fenacor e o Sincor-SP de 3 a 5 de março, lotou o auditório do Royal Palm Hall, em Campinas-SP. Cerca de duas mil pessoas vacinadas e testadas participam presencialmente do congresso da categoria após a pandemia da Covid-19, que seguiu todos os protocolos de segurança.

O evento contou com vários painéis, entre eles, “A pandemia e suas consequências no seguro saúde”, que abordou temas sobre os efeitos da pandemia sobre o sistema de saúde, quais as lições aprendidas e o que esperar do futuro. Participaram Ricardo Bottas, presidente da SulAmérica, e Manoel Peres, diretor-presidente da Bradesco Saúde e da FenaSaúde.

Na ocasião eles comentaram sobre os atendimentos feitos desde 2020 quando começou a pandemia e os efeitos em cada empresa.

No caso da Bradesco Seguros, Peres destacou os momentos mais difíceis, como quando houve falta de materiais. “Tudo isso foi duro e ainda tínhamos a missão adicional de preparar as pessoas para se precaver”, relatou. Ele disse que foi feito material orientativo. “Vivemos situações difíceis como o caso de Manaus e felizmente percebemos que com cuidados e isolamentos, foi possível dar conta do atendimento”, ponderou.

Além disso, destacou o que foi impulsionado pela pandemia como novos comportamentos e que também exigem atenção e influenciam a saúde e o trabalho como a redução do deslocamento. “Esse é um problema que as empresas estão enfrentando. Talvez tenhamos que combinar trabalho presencial com o remoto já que os jovens, por exemplo, estão sendo refratários a voltar ao escritório e precisamos nos adaptar. O que fazer para estimular essas pessoas a voltar ao escritório?”, questionou.


Ricardo Bottas falou da Sulamérica e disse que a pandemia reforçou na empresa a convicção de que a estratégia adotada estava certa.

“São 2,5 milhões de beneficiários e quando consideramos o produto de odonto, o número sobe para 4,5 milhões”, disse.

O executivo acrescentou que desde que começou a pandemia a companhia consolidou uma série de iniciativas porque a companhia já fazia uso de tecnologia. Ele citou como exemplo o reembolso digital e o “médico na tela” – o uso da telemedicina não tinha regulamentação – foi aprovada provisoriamente durante a pandemia – que já era usado um ano antes da pandemia.

“Havia resistência, inclusive, dos médicos para uso de telemedicina. Hoje, temos 2 milhões de atendimento com médico e psicólogo na tela. A estratégia que imaginamos que iria nos colocar como destaque já estava sendo acelerada”, analisou.

Do lado da Bradesco, Peres ainda destacou o impacto dos gastos – o tempo de internação por covid era longo – e houve redução na realização de exames de rotina e cirurgias eletivas. 

Com informações da Fenacor

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