Como o compliance pode ajudar uma corretora de seguros?

O conceito de compliance está ligado a gerar mais valor ao negócio e assegurar a sobrevivência da empresa a longo prazo, uma vez que sua ausência pode causar muitos impactos financeiros (Compliance é derivado do verbo em inglês “to comply”, que em português significa “estar em conformidade com normas, leis, regulamentos, políticas e diretrizes estabelecidas”. Sua função é garantir relações éticas em negócios e instituições. Programas de Compliance minimizam riscos, cumprem e fazem cumprir regramentos e detectam qualquer desvio ou inconformidade).

É muito comum nas pequenas e médias empresas (faixa onde se encontram a maior parte das corretoras de seguros) problemas como:

Ausência de orientações normativas;
Desalinhamentos às legislações aplicáveis;
Falta de ferramentas preventivas adequadas;
Falhas na gestão de processos;
Operações sem um estruturado sistema de informação. A situação de pandemia expõe mais a empresa a esses riscos no que tange, por exemplo à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).

Em tempos de home office e teletrabalho, a empresa tem que estar ainda mais preparada nesse quesito.

Sendo o aspecto trabalhista um dos pilares mais importantes, implementar instrumentos, controles e procedimentos de compliance efetivo nas empresas ajuda a prevenir e mitigar responsabilidades, preservando inclusive a boa imagem, além de evitar possíveis prejuízos.

No cenário atual, em que as empresas buscam melhorar a governança corporativa e seus controles para poder crescer de forma sustentável, o curso de Formação Executiva em Compliance e Controles Internos, oferece ferramentas que possibilitam às empresas do mercado segurador a possibilidade de transformar o plano estratégico em medidas táticas e operacionais, capazes de gerar valor para os públicos com os quais ela se relaciona.

Algumas normas específicas surgiram para dizer que o Compliance veio para ficar, como a Lei nº 12.846/13 – Lei Anticorrupção ou Lei da Empresa Limpa e a Lei nº 13.303/16 – Lei da Responsabilidade das Estatais ou Lei das Estatais.

Segundo o Diretor de Compliance e Sustentabilidade da ICTS Protiviti, Jefferson Kiyohara, o Compliance, por padrão, preocupa-se com o cumprimento de leis, regulamentações e políticas internas, além de disseminar uma cultura de integridade dentro das organizações, incluindo a proteção da reputação da empresa. “Nesse contexto, é importante estar atento para ampliar o universo de riscos tratados e gerenciados, incluindo os ambientais e os sociais, que inclui as questões trabalhistas, por exemplo. Lidar com o trabalho remoto, retorno ao escritório, aplicação de testes de Covid-19 em colaboradores e vacinas, assim como gerir resultados, mostram que o contexto atual traz novidades que precisam ser endereçadas e devem estar no radar”, esclarece.

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