Como o setor de seguros atravessou a pandemia?

Em determinado grau, todos os negócios foram afetados pela Covid 19.

Em seu início, a pandemia do coronavírus mudou completamente as expectativas do setor de seguros. Em março de 2020, as atividades começaram a ser paralisadas ou limitadas em vários locais do Brasil. O segmento tornou-se pessimista sobre os futuros acontecimentos no semestre seguinte, segundo o relatório do Índice de Confiança do Setor de Seguros (ICSS), da Fenacor.

No período mencionado, o indicador das seguradoras era o mais baixo desde março de 2016 (quando desenrolava-se o momento mais crítico do processo de impeachment da ex-presidente DilmaRousseff).

O Seguro Rural requer destaque durante o período informado, visto que, houve aumento de mais de 30% na aquisição, juntamente com o Seguro de Vida, com crescimento de 4,6%, segundo resultados divulgados pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) no final do de 2020.

Hoje, quase um ano após o início da pandemia e início da vacinação, o cenário está modificado. Ainda segundo o ICSS, em janeiro de 2021, as seguradoras apresentaram otimismo, tendência buscada desde outubro do ano passado. “Nesse momento, a expectativa média atual das empresas é de que, com o avanço da vacinação ao longo do ano, a situação aos poucos vá se normalizando, com a consequente melhoria dos números econômicos”, revela a pesquisa.

Durante a pandemia, setores classificados “essenciais”, como farmácias, materiais de construção e supermercados, por exemplo, registraram crescimento nas vendas durante a crise, no entanto, a maioria dos negócios obtiveram prejuízo.

No decorrer desse período, com o intuito de controlar a transmissão do vírus, ocorreu a interrupção do funcionamento e redução de horários das empresas. Serviços como bares, eventos sociais, estética, esportes, restaurantes, turismo, entre outros, foram os mais afetados. Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), somente entre março e agosto de 2020, 49,9 mil empresas de serviços turísticos fecharam as portas no Brasil.

Os corretores de seguros mesmo diante de dificuldades com o desaquecimento da economia, tiveram a adaptação no atendimento ao cliente de forma remota, como um dos maiores desafios.

O desafio trouxe comprometimento no faturamento das corretoras, todavia, o setor registrou crescimento nominal de 3,6%, segundo a Susep (Superintendência de Seguros Privados).

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